O governo municipal de Marí enfrenta uma de suas fases mais delicadas. Sob a gestão de Lucinha, a administração vem sendo fortemente pressionada por uma oposição cada vez mais incisiva e por “aliados” que, diante das dificuldades, optam pelo silêncio. A falta de reação estratégica e a desorganização da equipe contribuem para um cenário de crise evidente.
Gestão despreparada e oposição implacável
O enfraquecimento da atual gestão é visível. O governo tem sido alvo de ataques contínuos, seja por ameaça de CPI e cassação, pelo discurso inflamado da bancada oposicionista, seja pela ausência de apoio contundente de sua bancada na Câmara e/ou defesa de assessores e secretários de sua gestão. A falta de um planejamento eficaz e a condução atrapalhada de situações críticas apenas ampliam essa vulnerabilidade.
O recente episódio envolvendo os ônibus escolares, ocorrido na noite da última terça-feira (11), exemplifica o despreparo da gestão em lidar com crises. A resposta dada pela administração revelou falhas significativas na tomada de decisões e na comunicação com a população.
Professores rejeitam proposta e pressionam ainda mais
Outro fator que evidencia a fragilidade do governo é a pressão dos professores municipais. Mesmo com um reajuste salarial superior ao oferecido pelo Governo Federal e por prefeituras como João Pessoa, Campina Grande, Sapé e Santa Rita, a categoria rejeitou a proposta da gestão. O motivo? A percepção de que o governo está enfraquecido, incapaz de sustentar uma negociação firme e resolver impasses administrativos. Vale ressaltar que o sindicato, bem como os professores estão no seu papel e no seu direito. A categoria pede o que acha justo, mas a gestão dá oque entende ser possível.
Governo perde controle interno
Dentro da própria administração, o clima também é de instabilidade. A falta de unidade entre integrantes da gestão, aliada às disputas internas pelo controle do poder, intensifica a desorganização. Enquanto alguns tentam se firmar na condução política, outros buscam se distanciar da crise para evitar desgaste, mas ninguém quer se afastar da caneta, cada um que quer ser prefeito sem ter recebido um único voto se quer para tal.
Cenário de incerteza
Com um governo cada vez mais fragilizado, a oposição encontra terreno fértil para avançar e consolidar uma narrativa de ineficiência administrativa. A grande questão agora é: haverá uma reestruturação para reverter esse cenário ou a gestão de Lucinha continuará sangrando até um colapso político definitivo?
Os próximos capítulos dessa história prometem ser decisivos para o futuro político de Marí.
Redação/ExpressoPB
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