O final de semana de Carnaval começou de forma violenta em João Pessoa, com o registro de três homicídios entre a noite de sexta-feira (28) e a madrugada de sábado (29). Os crimes ocorreram nos bairros Cristo, Jaguaribe e Bairro dos Estados, gerando preocupação entre moradores e autoridades. Até o momento, nenhum suspeito foi preso.
Execução a tiros em oficina no Cristo
O primeiro assassinato foi registrado no bairro do Cristo, próximo ao Estádio Almeidão, por volta das 19h. A vítima, Flaviano Petronilo, foi executada com mais de 20 disparos dentro de uma oficina mecânica. Ele cumpria liberdade condicional e utilizava tornozeleira eletrônica, após ter sido condenado por homicídio. No local do crime, a perícia encontrou estojos de pistolas calibres .380 e 9mm. A motivação e autoria do crime seguem sob investigação.
Comerciante morto a tiros em Jaguaribe
Poucas horas depois, por volta da meia-noite, um comerciante foi morto a tiros no bairro de Jaguaribe. A vítima, identificada como José Carlos Antônio, de 26 anos, foi perseguida e assassinada na Rua Capitão José Pessoa, logo após fechar seu estabelecimento, um depósito de bebidas.
Segundo o delegado Felipe Viana, a vítima foi atingida apenas na cabeça, o que indica uma possível execução. José Carlos era morador da Comunidade Paulo Afonso, e a polícia segue investigando se o crime tem ligação com disputas criminosas.
Homicídio a facadas no Bairro dos Estados
Na madrugada de sábado, um terceiro homicídio ocorreu no Bairro dos Estados. Edmilson da Silva foi morto com golpes de faca na Avenida Mascarenhas de Morais, próximo ao Mercado Público. Testemunhas relataram que ele havia saído de um bar após discutir com a ex-companheira e, no trajeto, foi perseguido e assassinado.
A polícia trabalha para identificar o autor do crime e entender as circunstâncias que levaram ao homicídio. Até o momento, nenhuma prisão foi efetuada.
Investigação e clima de insegurança
Os três homicídios acenderam um alerta sobre a violência na capital paraibana durante o Carnaval. Autoridades reforçam a segurança e pedem a colaboração da população para obter informações que ajudem a elucidar os crimes. Qualquer denúncia pode ser feita de forma anônima pelo Disque-Denúncia 197.
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Redação/ExpressoPB
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