A Prefeitura de Marí tenta, de forma tardia, sensibilizar a opinião pública sobre a importância da criação da Secretaria da Mulher, projeto rejeitado pela Câmara Municipal nesta quarta-feira (26). Para isso, divulgou um vídeo protagonizado por servidoras contratadas, mas o conteúdo carece de apelo social e argumentos convincentes para sustentar a proposta da gestão.
Por outro lado, o discurso de que a nova secretaria serviria apenas para acomodação política ganha força nas redes sociais, reforçando a desconfiança da população sobre as reais intenções do projeto.
Mulheres de Marí não estão desamparadas: Veja onde buscar ajuda
Apesar da rejeição da proposta, isso não significa que as mulheres de Marí estão sem suporte. Existem vários serviços já estruturados que oferecem apoio especializado em questões como violência doméstica, violência sexual e outras demandas femininas, conforme o blog Mari 2.0 fez uma apresentação desses apoios especializados. Confira algumas alternativas:
✅ Secretaria de Assistência Social
- Apoio psicológico, jurídico e acolhimento para vítimas de violência. Busque atendimento no CRAS ou CREAS!
✅ Secretaria de Saúde
- Atendimento médico e psicológico, incluindo o PAISM (Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher).
✅ Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM)
- Se não houver uma unidade na cidade, a delegacia comum também pode registrar ocorrências.
- Para emergências, ligue 190 (Polícia Militar) ou 180 (Central de Atendimento à Mulher).
✅ Serviços Estaduais e Federais
- Disque 180: Atendimento gratuito, confidencial e 24h.
- Defensoria Pública: Assistência jurídica gratuita para mulheres.
✅ Ministério Público Estadual
- Atuação para garantir e fiscalizar os direitos das mulheres.
✅ Ouvidoria Pública Municipal
- Canal para denúncias e orientação sobre direitos.
✅ ONGs e Instituições de Apoio
- Organizações como o Instituto Maria da Penha oferecem suporte jurídico e psicológico.
A rejeição da criação da Secretaria da Mulher não pode ser vista como um retrocesso, mas como um alerta para que os recursos já existentes sejam melhor aproveitados para atender às reais necessidades das mulheres da cidade.
Redação/ExpressoPB
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