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Bolsonaro rompe o ‘silêncio’ e volta a atacar urnas e Alexandre de Moraes em meio à queda de Lula nas pesquisas

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a levantar questionamentos sobre a segurança das urnas eletrônicas e direcionou críticas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A nova ofensiva do ex-mandatário ocorre em um momento estratégico, coincidindo com a queda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas mais recentes pesquisas eleitorais.

Bolsonaro retoma discurso contra o Sistema Eleitoral

Desde que deixou a Presidência, Bolsonaro manteve uma postura mais reservada, mas agora, com a proximidade do calendário eleitoral, ele intensificou suas críticas ao processo eleitoral brasileiro. Durante um evento com aliados, o ex-presidente reforçou sua desconfiança em relação às urnas eletrônicas e questionou a atuação do Judiciário no processo democrático.

Impacto político e reação dos aliados

O retorno do discurso combativo tem gerado reações diversas dentro da base bolsonarista. Alguns aliados veem a movimentação como uma tentativa de reacender o engajamento da direita, enquanto outros avaliam que a estratégia pode trazer novos desafios jurídicos para o ex-presidente.

Enquanto isso, a queda de Lula nas pesquisas eleitorais reforça o clima de disputa antecipada para as eleições de 2026, aquecendo o cenário político nacional. Bolsonaro, que segue inelegível por decisão do TSE, continua influente entre a base conservadora e pode desempenhar um papel crucial na escolha do próximo candidato da direita.

Estratégia de Bolsonaro para 2026

Analistas políticos indicam que Bolsonaro está testando o terreno para avaliar a receptividade de suas pautas e consolidar seu grupo político para as próximas eleições. Mesmo fora da disputa direta, seu protagonismo pode ser decisivo na construção de um nome competitivo para enfrentar a esquerda em 2026.

Com a escalada das tensões políticas, a expectativa é que novos embates entre Bolsonaro e o STF se intensifiquem nos próximos meses. A postura do ex-presidente também pode influenciar os rumos do debate sobre a confiabilidade das eleições no Brasil.

Redação/ExpressoPB 

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