O assessor parlamentar preso pela Polícia Federal no Pará com R$ 1,1 milhão em dinheiro foi identificado como Jacob Serruya. A prisão ocorreu na última sexta-feira (17), e ele foi demitido no domingo (19), segundo o portal da Câmara dos Deputados. Serruya ocupava um cargo no gabinete do deputado federal Antônio Doido (MDB-PA) desde abril de 2023, conforme o site da Câmara.
De acordo com a Polícia Federal, o valor seria destinado ao pagamento de propina a servidores públicos. O representante comercial Wandson de Paula Silva também foi preso. Ambos permaneceram em silêncio durante os depoimentos aos investigadores da corporação.
A juíza federal Thatiana Cristina Nunes Carvalho determinou que a prisão fosse substituída por medidas cautelares, incluindo o pagamento de fiança de R$ 40 mil para cada um. Os detidos deverão comparecer periodicamente ao Judiciário para prestar informações e justificar suas atividades.
Segundo o Portal G1, a Justiça Federal afirmou que a empresa de onde o dinheiro teria sido sacado possui 34 atividades diferentes. Um homem identificado como sócio da empresa, e detentor de 100% do capital desde o dia 21 de agosto de 2023, estava registrado como funcionário em uma rede de supermercados, com um salário de R$ 1.718,08 por mês. Essas informações levantaram suspeitas por parte da polícia.
A Polícia Federal também constatou a participação da suposta empresa em cerca de 57 licitações, destacando que, apenas em 2021, ela venceu lotes de 33 licitações municipais, conforme os registros do Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCM/PA). A principal fonte do dinheiro é de origem federal.
Redação/Brasil 247