As nomeações incluem dois filhos do atual prefeito, quatro filhos do ex-prefeito, além do próprio Iran Santos e sua esposa. Declarações polêmicas repercutem nas redes e na mídia.
O prefeito de Nova Floresta, Iran Santos (PSB), está no centro de uma nova controvérsia política após nomear 14 secretários municipais, muitos deles com laços familiares diretos com ele e com o ex-prefeito, considerado seu principal avalista político. A decisão provocou críticas severas na imprensa e levantou debates sobre nepotismo na administração pública.
Entre os nomeados estão dois filhos do próprio Iran Santos, além de quatro filhos do ex-prefeito. O prefeito também garantiu uma cadeira para sua esposa, consolidando o que críticos chamaram de “família no poder”.
A repercussão atingiu maior intensidade durante o programa Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM, quando o jornalista Clilson Junior não poupou palavras para condenar a ação. “O que acontece em Nova Floresta é a aberração da política”, declarou ele, apontando para a falta de ética e para os impactos dessa prática na credibilidade da gestão pública.
A prática de nomeações familiares em cargos públicos não é nova no cenário político brasileiro, mas o caso de Nova Floresta reacende o debate sobre a necessidade de legislações mais rigorosas contra o nepotismo.
A polêmica já começou a repercutir nas redes sociais, com moradores e internautas expressando indignação e exigindo explicações. Por outro lado, defensores do prefeito afirmam que as nomeações seguem critérios técnicos e que as críticas são “exageradas” ou motivadas por questões políticas.
Busca por transparência
Diante da situação, especialistas e movimentos em defesa da ética pública cobram maior transparência nos critérios de escolha para os cargos e uma análise mais detalhada do impacto dessas nomeações na gestão da cidade.
A repercussão do caso pode trazer consequências para o prefeito e abrir precedente para ações judiciais e investigações.
Redação/ExpressoPB