A inesperada exoneração do Dr. Novaknando Fernandes Carvalho, médico diretor clínico do Hospital Municipal de Marí, causou perplexidade e preocupação entre moradores e profissionais de saúde. Desde 2018, Dr. Novak, como é carinhosamente chamado, desempenhou um papel central na estruturação e manutenção do sistema de saúde do município, sendo um dos principais colaboradores técnico para abertura e funcionamento do hospital, além de atuar como pediatra e médico em diversos PSFs.
Dr. Novak foi uma figura-chave no enfrentamento da pandemia de COVID-19, coordenando as ações do município durante uma crise sanitária. Sua atuação foi exclusivamente reconhecida pela comunidade, que testemunhou sua dedicação em salvar vidas e garantir que os serviços de saúde permanecessem operacionais nos momentos mais difíceis. Sua exoneração, sem uma justificativa técnica clara, deixa um sentimento de vazio e desconfiança sobre o futuro da saúde pública em Marí.
Apesar da retirada da carga do diretor clínico, o Dr. Novaknando continuará atendendo na zona rural do município, mas com uma redução significativa, limitando sua atuação a apenas um dia por semana. Essa diminuição de sua presença nos serviços de saúde passa a gerar inquietação entre os moradores.
A população também questiona os critérios para sua substituição, uma vez que o nome e as qualificações de seu sucessor ainda não foram divulgados. Muitos acreditam que a decisão pode ter motivações políticas, dada a relevância e o histórico de contribuições do Dr. Novak para a saúde do município. A ausência de transparência na gestão alimenta essas dúvidas e reforça o sentimento de incerteza.
Novaknando iniciou uma trajetória marcada pela competência técnica e pelo cuidado humano, tornando-se uma referência no sistema de saúde de Marí. Sua saída representa uma perda significativa para a administração pública.
Redação/ExpressoPB