
Há 13 anos, um copeiro do tradicional restaurante Cervantes, no Rio de Janeiro, virou notícia por sua falta de sorte: foi o único colega de trabalho que ficou de fora do bolão premiado de loteria.
Era junho de 2012, e Lúcio Flávio Osório chegou a pagar os R$ 10 da aposta, mas na hora de ir embora para casa pegou de volta porque precisava do dinheiro para a passagem de ônibus.
“Aí dei os R$ 10, foi indo, trabalhei o dia todo. À noite, tinha uma caixinha [gorjeta] que a gente dividia. A caixinha acho que deu R$ 1 e pouco, R$ 1,20 para cada. Aí eu falei: ‘Vou pegar aqueles R$10, aí peguei (…) Não era para ser”, lembrou, em entrevista ao Fantástico.
Cada um dos 20 colegas participantes embolsou R$ 635 mil na Quina de São João, que não chegava perto da Mega-Sena da Virada desta terça-feira (31) – com prêmio recorde de R$ 600 milhões –, mas foi o suficiente para mudar a vida dos colegas.
“Falei: ‘Mãe, nossa. Os caras ganharam mesmo'”, conta Lúcio, que ainda sonha com o prêmio.
“Eu jogo. Quem sabe, Deus abençoe, dessa vez dá certo. [No primeiro dia após receber o prêmio,] pegaria minha mãe para viajar”, diz. “O mundo dá voltas.”
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Lúcio em 2012, trabalhando no dia em que seus colegas ganharam o prêmio — Foto: Reprodução/Globo
Brincadeiras todo ano
Lúcio diz que até hoje convive com brincadeiras e piadas.
“Todo ano começam os vídeos do Lúcio. ‘Na vida eu não sou Lúcio’, essas coisas assim. Aí, os colegas começam a lembrar também.”
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Reportagem do jornal ‘Extra’ sobre o caso, em 2012 — Foto: Reprodução/Globo
Redação/G1





