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Foto Reprodução
As previsões políticas do senador Efraim Filho (União Brasil) sobre a configuração da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) em 2025 revelou-se distante da realidade atual. Enquanto o parlamentar previa o fortalecimento da bancada de oposição ao governo estadual, o cenário que se desenha aponta na direção contrária: o governador João Azevêdo (PSB) conquistou dois novos aliados na ALPB, consolidando ainda mais sua força política na parlamento paraibano.
Conforme mostrou o ExpressoPB.net, em um único dia, o governador João Azevedo recebeu a adesão do deputado Bosco Carneiro, de Alagoa Grande, no brejo; e de Michel Henrique, deputado de Monteiro, representante da região do cariri paraibano.
O resultado imediato dessas mudanças é um cenário político mais favorável ao governo. A previsão de uma oposição mais robusta para 2025 se esvazia, enquanto o executivo estadual demonstra habilidade em neutralizar eventuais crises políticas e fortalecer seu governo.
O líder da oposição na AL, o deputado George Morais, irmão de Efraim, compreendeu o descompasso entre a análise do senador e os fatos concretos e durante entrevista nesta segunda-feira (25) lamentou a saída dos deputados da base oposicionista e disse que tem que se respeitar os posicionamentos.
Após o resultado das urnas nas eleições de 24 o senador Efraim Filho projetou que a bancada de oposição ao governo estadual ganharia mais força em 2025. O parlamentar baseava sua análise em fatores como a suposta insatisfação de parlamentares com as disputas políticas locais, onde o governador optou por candidatos antagônicos aos de alguns deputados. Para Efraim, o descontentamento abriria caminho para uma migração de deputados governamentais para o campo oposicionista.
A capacidade de articulação do governador, associada a um trabalho direcionado para atender demandas regionais, foi determinante para atrair os parlamentares oposicionistas.
A entrada desses novos aliados representa um golpe significativo para a oposição, que esperava crescimento e importância maior resistência às iniciativas do executivo estadual.
As previsões do Clã Morais põe em dúvida a capacidade de liderança do grupo para capitanear o processo eleitoral em 26. Sua aposta em um cenário que não se confirma reforça a importância de leituras políticas mais cautelosas.
Redação/ExpressoPB
