O prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo (Avante), tornou-se alvo da segunda fase da operação “En Passant”, da Polícia Federal, que investiga a influência de grupos criminosos no pleito municipal. Em sua defesa, o gestor culpou um vereador pelas nomeações de servidores ligados ao tráfico de drogas na prefeitura.
“Os vereadores da base indicam, você governa com aliados. É, humanamente, impossível você saber quem são os cinco mil funcionários. O responsável por tudo isso foi um vereador, possivelmente, eleito pelo tráfico, casado com a esposa de um traficante”, declarou Vitor Hugo na manhã desta quinta-feira (21).
Além de Vitor Hugo e do prefeito eleito André Coutinho (Avante), o vereador Márcio Silva (União Brasil) também foi alvo da operação e, por sua vez, negou envolvimento e afirmou, em nota, que está à disposição das autoridades para colaborar. O vereador, reeleito em 2024, defendeu a transparência, a legalidade e o respeito ao processo eleitoral, declarando não compactuar com práticas ilícitas.
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