A britânica Holly, de 26 anos, convive com dores crônicas e síndrome da hipermobilidade, mas isso não a impediu de encontrar amor e felicidade. Após anos de perguntas invasivas e preconceituosas sobre sua vida sexual e relacionamentos, ela decidiu compartilhar sua história para quebrar estigmas, e se juntou a um grupo de mulheres que vivem sob os mesmos preconceitos.
“As pessoas acham que estão fazendo um favor, quase um sacrifício”, diz Holly sobre as abordagens inadequadas que enfrenta. Casada há nove anos com James, ela ressalta o apoio incondicional do marido e critica a visão estereotipada da deficiência nos meios de comunicação.
Para Holly, representações mais positivas são cruciais. “A imprensa frequentemente nos retrata como uma história triste. Precisamos mostrar que podemos ter relacionamentos felizes”, afirmou em entrevista à BBC.
Um dos poucos exemplos que ela valoriza é o personagem Isaac Goodwin, da série “Sex Education”. Ela também denuncia perguntas invasivas feitas desde a escola. “As pessoas me perguntavam coisas absurdas, como ‘Você só pode fazer sexo na cadeira de rodas?’”, relembra.
Redação/DCM