Greve no INSS: Sindicato diz que vai manter movimento mesmo com ameaça de cortes feita pelo Governo Lula

Publicado em sexta-feira, julho 26, 2024 · Comentar 


Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

A categoria vai manter a greve por tempo indeterminado, independente das ameaças de corte do Governo Federal. A declaração é do diretor do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Previdência e Trabalho do Estado da Paraíba (SindsprevPB), Sérgio Fonseca, ao comentar durante entrevista ao programa 60 Minutos, do Sistema Arapuan de Comunicação nesta sexta-feira (26), sobre a greve do servidores que permanece na Paraíba.

De acordo com Sérgio Fonseca ao programa 60 Minutos, a crescente adesão à greve do INSS em todo o país fez com que o Governo Federal entrasse na Justiça para barrar o movimento, porém, eles não vão retroceder no movimento e manter a paralisação. “O governo não tomou essa medida drástica com outras categorias que pararam. A orientação é que os servidores se mantenham tranquilos e sigam os indicativos do sindicato e do comando de greve. A paralisação continua firme, forte e crescente”, disse.

Reivindicações e judicialização
Em uma rápida decisão, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que 85% do efetivo de trabalho seja mantido durante a greve. Em caso de descumprimento da determinação, os sindicatos da categoria deverão pagar uma multa diária de R$ 500 mil. Os sindicatos estaduais, a federação e a confederação da categoria já acionaram seus departamentos jurídicos para estudarem as medidas jurídicas cabíveis ao caso.

A decisão no STJ foi motivada por uma ação protocolada pelo Governo Federal para garantir o funcionamento mínimo durante o movimento grevista, aprovado pela Federação Nacional de Sindicatos da categoria. O movimento defende a recomposição das perdas salariais, a reestruturação de carreiras, a incorporação de gratificações, a jornada de trabalho de 30 horas para todos e o cumprimento das jornadas de trabalho previstas em lei, entre outras pautas.

Impacto nos Serviços
Com a paralisação, diversos serviços estão sendo impactados, prejudicando milhares de segurados que dependem do atendimento das agências. A concessão de benefícios como aposentadorias, pensões e auxílios está comprometida, aumentando a preocupação entre a população que necessita desses serviços essenciais.

Comentários