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Às vésperas da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, o sistema ferroviário francês foi alvo de uma série de “ataques incendiários coordenados” que provocaram grandes interrupções no tráfego durante a madrugada desta sexta-feira (26).
As autoridades relataram danos em linhas de trem, incluindo cabos cortados, queimados e instalações elétricas destruídas. O caso acabou afetando diversas estações e resultando em grandes filas, cancelamentos de viagens e transtornos para milhares de passageiros.
A SNCF, empresa responsável pela rede ferroviária, classificou o ataque como um “esforço maciço para paralisar” o sistema, especialmente as rotas de TGV. O governo francês, embora não tenha classificado os eventos como terrorismo, os condenou como “atos criminosos” e lançou uma operação de segurança com 45 mil policiais, 10 mil soldados e 2 mil agentes privados.
O primeiro-ministro Gabriel Attal e a presidente da região de Paris, Valerie Precresse, chamaram os ataques de “sabotagem coordenada” e prometem mobilizar serviços de inteligência para localizar os responsáveis.
O Ministério Público abriu um inquérito, com penas de até 15 anos de prisão e multas de mais de 300 mil euros para os autores. A operação de reparos e a normalização do tráfego devem levar até o fim de semana, enquanto a empresa ferroviária orienta os passageiros a adiarem suas viagens.
O “ataques incendiários coordenados” chegou a afetar a seleção brasileira feminina de futebol que enfrentou atraso na saída de Bordeaux por causa do problema. No entanto, após uma longa espera, a seleção está a caminho de Paris.
Redação/Portal Correio
