
Neste sábado, 13 de julho, Raimundo Marinho participou de uma entrevista exclusiva na Rádio Rural, onde compartilhou detalhes de sua trajetória e opiniões sobre projetos importantes para a cidade de Guarabira.
Trajetória e Contribuições
Raimundo Marinho tem uma longa e respeitável história de serviços prestados à comunidade de Guarabira. Ele foi presidente do Guarabira Esporte Clube de 1999 a 2000 e da Associação Comercial de Guarabira de 2005 a 2006. Entre 2005 e 2010, ocupou o cargo de vice-presidente da Desportiva Guarabira e serviu como secretário de finanças de Guarabira durante o governo de Fátima Paulino, de 2006 a 2009. Além disso, Marinho foi agente regional do Instituto de Previdência do Estado da Paraíba (Ipep) de 1988 a 2006. Graduado em Ciências Contábeis, ele atua como contador no município e é proprietário do escritório de contabilidade Econtab.
Projetos e Visões para Guarabira
Durante a entrevista, Marinho discutiu o projeto do teleférico para Guarabira. O primeiro plano previa um percurso do Cruzeiro ao Memorial Frei Damião, mas foi considerado inviável devido à dificuldade de acesso ao Cruzeiro. Marinho sugeriu uma alternativa: a construção do teleférico partindo do Parque do Poeta. O novo projeto, inicialmente orçado em R$ 5 milhões antes da pandemia, teve seu custo reajustado para R$ 10,5 milhões devido ao aumento dos materiais. Infelizmente, até o momento, a ideia permanece no papel.
Marinho também abordou a questão da instalação de um Instituto Federal em Guarabira. Ele argumenta que a cidade merece tal instituição, especialmente considerando que municípios menores como Mamanguape, Rio Tinto, Cuité e Pombal conseguiram estabelecer seus institutos federais enquanto Guarabira não conseguiu. Marinho compara Guarabira a Cajazeiras, dizendo que Cajazeiras tem o mesmo porte que Guarabira, mas recebeu mais investimentos nos últimos 30 anos. “Se Guarabira tivesse recebido esses investimentos, estaríamos do tamanho de Patos hoje”, afirmou ele.
Marinho ainda destacou a questão da arrecadação de impostos, mencionando que no dia 10 de julho, Guarabira arrecadou 1,3 milhão de reais, enquanto Cajazeiras arrecadou 1,4 milhão de reais. Ele também questionou a precisão do último censo geográfico realizado em Guarabira, dizendo que o censo foi mal feito porque muitos recenseadores não foram recebidos para coletar dados. De um total de 20 recenseadores, apenas 6 continuaram o trabalho porque os outros desistiram.
Em 2023, Cajazeiras arrecadou 20,7 milhões de reais, enquanto Guarabira arrecadou 20,9 milhões de reais, ultrapassando Cajazeiras.
A entrevista de Raimundo Marinho na Rádio Rural promete ser uma oportunidade imperdível para conhecer mais sobre suas contribuições e visões para o futuro de Guarabira.
Redação/Nordeste1





