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Foto Reprodução
Emanuelle Chaves, então Secretária de Saúde de Marí, oficializou na manhã desta segunda-feira (29) sua saída da pasta e se lançou pré-candidata a prefeita nas eleições deste ano, conforme se especulava nos bastidores da política local.
A ex-secretária concedeu entrevista à Rádio Araçá FM e falou das razões pelas quais deixou a gestão do prefeito Antonio Gomes, que segundo ela, teria a pressionado a declarar apoio a pré-candidatura da vice-prefeita Lucinha da Saúde.
“O prefeito me chamou para uma conversa e disse categoricamente que só ficaria no seu governo quem votasse na candidata dele e eu fui sincera e disse a ele que não votaria na candidata dele e portanto estava entregando o cargo, mas acordamos que ficaria até o final de janeiro para não prejudicar a gestão no que se refere a questões administrativas”, revelou.
Questionada sobre sua postura em querer entrar na política, Emanuelle disse que foi o próprio prefeito que em 2020 e em 2022 a tirou do trabalho técnico para fazer um trabalho de convencimento e captação de votos para ele (2020) e para seus deputados (2022), o que aflorou nela a possibilidade de atuar no campo político.
A ex-secretária criticou o fato de ter seu nome vetado dentro do grupo do prefeito por ser uma técnica: “ninguém nasce político, nem Antonio Gomes nasceu político, a gente se torna político a partir das experiências e da vivência no ambiente político.”, argumentou.
Sobre eventuais críticas que pode receber diante da violência política que o ambiente local provoca, Emanuelle se disse muito tranquila e preparada, falou que já possui uma assessoria jurídica para lhe auxiliar e o que for necessário irá responder nos espaços que tiver oportunidade e ressaltou que não aceita a rotulação de forasteira porque tem um serviço prestado em Marí desde 2005 e que a Câmara de Marí já lhe ortogou o título de cidadã mariense,
A pré-candidata disse que não pretende fazer uma campanha de agressões ou coisa parecida, mas de proposta para a sociedade, para melhor os serviços públicos, ao tempo que reconheceu avanços da atual gestão em todos os seus setores, o que não impende, na opinião dela, de melhorar o que já existe.
Redação/ExpressoPB
