As agressões aconteceram por volta das 15h da tarde desta quarta-feira (24) no acampamento localizado nas terras da Usina Maravilha, na região do município de Caaporã
Dois trabalhadores foram agredidos enquanto aravam o solo em acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na região do Litoral Sul da Paraíba. As agressões aconteceram por volta das 15h da tarde desta quarta-feira (24) no acampamento localizado nas terras da Usina Maravilha, na região do município de Caaporã.
O trabalhador rural José Paulo da Silva estava adubando sua plantação de feijão quando foi surpreendido por 6 seguranças particulares da usina que chegaram com armas de fogo e cacetetes de madeira que mediam mais de 1 (um) metro, alegando que ele não poderia ali plantar e que deveria parar naquele momento.
Dois trabalhadores foram agredidos enquanto aravam o solo em acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na região do Litoral Sul da Paraíba. As agressões aconteceram por volta das 15h da tarde desta quarta-feira (24) no acampamento localizado nas terras da Usina Maravilha, na região do município de Caaporã.
O trabalhador rural José Paulo da Silva estava adubando sua plantação de feijão quando foi surpreendido por 6 seguranças particulares da usina que chegaram com armas de fogo e cacetetes de madeira que mediam mais de 1 (um) metro, alegando que ele não poderia ali plantar e que deveria parar naquele momento.
Foi aberto um boletim de ocorrência na delegacia da cidade Alhandra e solicitada reunião com o INCRA e o comitê de conflitos agrários do estado para denunciar a ação truculenta e deliberada da usina desobedecendo a ação judicial.
Confira as imagens e o vídeo feito pelos ocupantes do acampamento:
Conflitos pela Terra
A área tem um histórico de conflitos que se iniciou em 2013 com ocupação da terra por cerca de 400 famílias organizadas pelo MST. Após um ano, em 2014 o juiz da vara de feitos especiais concede liminar de reintegração de posse favorável a usina. No entanto, a reintegração não aconteceu em face de negociações entre a usina, INCRA e o movimento.
Em 2023, ano passado, o mesmo juiz suspende a liminar de reintegração de posse, assegurando o direito das famílias plantarem naquela terra.
Redação/Wscom





