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Defesa do Padre Egídio recorre ao STF para tentar reverter prisão por desvio milionário no Hospital Padre Zé

Após ter seus pedidos de habeas corpus negados pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a defesa do Padre Egídio de Carvalho Neto recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a prisão do sacerdote, que está detido desde 17 de novembro no Presídio Especial do Valentina, em João Pessoa. O padre é acusado de comandar um esquema milionário de desvio de recursos do Hospital Padre Zé, uma entidade filantrópica que atende pessoas carentes.

O advogado José Rawlinson Ferraz alega que a prisão do padre é ilegal e que ele não representa uma ameaça à investigação. Ele também argumenta que o padre tem estado de saúde frágil e que não há provas que comprovem os crimes atribuídos ao religioso. Ele cita ainda a opinião do magistrado de primeiro grau, José Guedes, que indicou a prisão como uma antecipação da pena.

O processo, por sorteio, será julgado pela ministra Cármen Lúcia, que deverá decidir sobre o pedido de liberdade do padre. A defesa espera que o STF reconheça a inocência do sacerdote e o liberte da prisão.

A prisão do padre foi resultado da segunda fase da Operação Indignus, que investiga o caso desde o ano passado, quando foram denunciados o desaparecimento de celulares e equipamentos eletrônicos doados pela Receita Federal para serem leiloados pelo hospital. A operação apura o envolvimento de outras pessoas no esquema criminoso, que teria desviado milhões de reais da entidade.

 

Redação/WSCOM

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