Cada monitor multiparamétrico estava orçado em R$ 9.577. O valor total dos 38 aparelhos seria de R$ 363.926 para os cofres do Instituto São José, que controla o Hospital Padre Zé.

O padre Egídio de Carvalho, em conjunto com as diretoras do Hospital Padre Zé Jannyne Dantas e Amanda Duarte, mantinham um esquema de cobrança de propina de fornecedores da unidade de saúde, segundo apontou a investigação do Gaeco do Ministério Público. O ClickPB obteve, com exclusividade, acesso a documentos oficiais da investigação que apontam para um desvio de mais de R$ 300 mil em equipamentos hospitalares nunca recebidos.
Segundo a investigação, durante a pandemia de Covid-19 o Hospital Padre Zé adquiriu 38 monitores multiparamétricos através do convênio nº 039/2021 com a empresa Cirúrgica Nordestes Comércio de Material Médico, como confirmou o ClickPB. No entanto, nenhuma destes aparelhos chegou até a unidade de saúde.
Cada monitor multiparamétrico estava orçado em R$ 9.577. O valor total dos 38 aparelhos seria de R$ 363.926 para os cofres do Instituto São José, que controla o Hospital Padre Zé, segundo apurou o ClickPB. O problema é que o valor foi pago, mas os equipamentos nunca chegaram ao destino que deveriam e o Hospital Padre Zé nunca contou com estes equipamentos.
Redação/ClickPB





