O volume de serviços na Paraíba apresentou crescimento de 13,1% em julho sobre o mesmo mês do ano passado, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que foram divulgados, nesta quinta-feira (14), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Paraíba registrou a segunda expansão do Nordeste e uma taxa bem acima da média do País (3,5%).
No acumulado de janeiro a julho deste ano, a taxa da Paraíba no setor de serviços permanece acima de dois dígitos, alcançando 13% de crescimento, segunda maior taxa nacional, atrás apenas de Mato Grosso (17%). Já o País cresceu 4,5% no acumulado de janeiro a julho deste ano.
COMPORTAMENTO DAS ATIVIDADES – Frente a julho de 2022, o volume do setor de serviços teve alta nas cinco atividades de divulgação e em 50,0% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio exerceu a principal contribuição positiva sobre o volume de serviços, impulsionado pelo aumento de receita das empresas pertencentes aos ramos de rodoviário de cargas. Os demais avanços vieram de informação e comunicação; profissionais, administrativos e complementares; e serviços prestados às famílias em outros serviços (4,2%).
No índice acumulado no ano, frente a igual período de 2022, o setor de serviços cresceu também nas cinco atividades de divulgação e em 59,6% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, a contribuição positiva mais importante ficou com o ramo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, impulsionado, em grande parte, pelo aumento das receitas das empresas que atuam nos segmentos de transporte rodoviário de cargas e do rodoviário coletivo de passageiros.
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE passou neste ano de 2023 por atualizações na seleção da amostra de empresas, ajustes nos pesos dos produtos e das atividades, além de alterações metodológicas, para retratar mudanças econômicas na sociedade.
O QUE MEDE A PESQUISA – A PMS produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços do país e dos Estados, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, mas excluídas as áreas de saúde e educação. Ao lado da administração pública, os setores de serviços e de comércio têm os maiores pesos na composição do PIB do País e dos Estados.
Redação/MaisPB