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‘Meu segurança me emprestava a arma e levava cocaína para mim’, diz Filipe Ret

Foto Reprodução

Filipe Ret vive seu melhor momento. Estrela do rap nacional, prestes a comemorar 15 anos de carreira na gravação de um DVD, o menino nascido no Morro Santo Amaro, no Catete, na Zona Sul do Rio, colhe os frutos do sucesso. Lota shows, desfila com seu carrão pela cidade e estampa capas de revistas. Tudo mudou desde que ele tomou as rédeas da carreira, construiu um estúdio e montou sua própria gravadora. Mas nem sempre foi assim. Ret já teve seu passado regado a drogas e inconsequências.

“Uso minha experiência para não cometer erros. Apanhei bastante para aprender. Houve uma época em que meu segurança me emprestava sua arma e levava cocaína para mim. Na minha equipe, tinha gente viciada em maconha, cigarro, álcool e sexo. Era uma loucura. Para me profissionalizar, demiti meu tio do comando do escritório porque ele estava reduzindo muito o cachê, prostituindo o negócio. Revi a cadeia inteira para estar aqui hoje”, diz ele à “Harper’s Bazaar Brasil”.

Filipe Ret revela também que sua relação com a bebida mudou. De uns tempos para cá, o artista passou a subir ao palco “sóbrio”, sem usar o álcool como uma muleta:

“Dia desses, estava conversando com um amigo sobre a história de associarmos o palco às drogas e ao álcool. Acho que tem a ver com a ideia de ser algo viceral, de extrair o máximo da situação. Por muito tempo, acreditei nisso e fiz shows apoiado na bebida, mas é algo destrutível. Resolvi performar sóbrio e descobri que poderia estar ali careta; que não precisava beber descontroladamente para estar sociável”.

Redação/Jornal Extra 

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