
O cenário político da cidade de Sapé, um dos mais importantes colégios eleitorais da Paraíba, não é difícil de se compreender, sobretudo quando as coisas estão caminhando na claridade da luz nos bastidores da política local.
Não há, no momento, estratégia melhor para a oposição ao governo do Major Sidnei se não a sua união para tentar com possibilidade reais, retomar o comando da prefeitura e isso até os aliados do atual prefeito entendem e por isso comemoram os arranhões que lideranças da oposição vem se provocando.
Em dezembro de 22, uma reunião dos oposionistas em um restaurante da cidade deixou os governistas empavorosos. Estiveram na confraternização de final de ano o ex-prefeito Roberto Feliciano, o ex-prefeitavel Luiz Limeira, o ex-candidato a deputado estadual Juscelino do Peixe e sua esposa a ex-vereadora Terezinha do Peixe, o ex-prefeito João da Utilar, o ex-vice-prefeito Edson Figueiredo e os vereadores Mayra e Abraão Junior, este então Presidente da Câmara Municipal.
Naquele episódio o prefeito Sidnei chegou a ironizar o encontro, sem esconder o incômodo do que estava assistindo: “Minha ocupação é fazer com que os recursos cheguem para Sapé e em 2023 vou viajar muito a Brasília em busca de recursos para aquela terra. Minha preocupação é do tamanho de uma pixilinga para as tramas de quem Sapé já deu um não”, teria dito o gestor sapeense ao jornalista Abrantes Junior conforme o ExpressoPB.net registrou naquela ocasião.
Oito meses depois, parece que a oposição vem dando sinais de que pode desfazer o grupo anunciado em dezembro, para alegria e deleite do prefeito Sidnei que, assim como qualquer leigo da política sapeense, sabe que divididos do lado de lá ele ganha a reeleição com certa tranquilidade.
No “tête-à-tête” dificilmente [o que não é impossível] o Major conseguirá vencer a reeleição devido ao desgaste de sua gestão frente a opinião pública.
A ‘virada de chave’ está nas mãos das lideranças de oposição que terão que decidir ou pelos seus próprios interesses individuais ou pelos interesses da coletividade.
Redação/ExpressoPB





