
A política não é atividade de ódio. Fazer política com o fígado é mais perigoso que com o coração. Os resquícios da entrevista concedida por Marcos Martins à Araçá FM na quinta-feira (27) são de ódio, ataques, distrato e desespero de quem não está acostumado a viver com a civilidade, a cordialidade e o respeito. Não por ele, mas por aqueles que se dizem seus eleitores.
O líder de outrora, que durante mais de uma década era tido como “deus” em Mari, parece não mais conseguir conter as “serpentes” que o rodeiam e que talvez foram criadas por ele mesmo, digo as que o rodeiam, porque pelo que parece muitos já se afastaram e condenam esse jeito ultrapassado de fazer política.
Durante quase 12 anos em que foi prefeito, Marcos Martins pregou a desarmonia social, seus partidários eram proibidos de se relacionarem com adversários seus; a emissora de rádio local foi tida como “inimiga número 1” de sua gestão e sua, pois via como uma ameaça a sua continuidade no poder! Tudo isso ele conseguiu introjetar na mente dos seus fanáticos e agora, quase oito anos fora do poder, esses mesmos fanáticos não conseguem conter a ira, o ódio e a violência regada a tanto tempo pelo próprio Marcos, mesmo ele afirmando que mudou, que está mais experiente, que pretende agir diferente e sinalizar um comportamento mais passional com relação aos fatos e acontecimentos.
Não se sabe ainda até que ponto Marcos mudou ou se de fato pretende mudar, se terá coragem de fazer uma autocrítica pelas perseguições perpetradas contra simples cidadãos, se terá coragem de ORDENAR um “cessar fogo” às “serpentes enclausuradas”, mas o que deu para perceber dos que ainda o seguem é que mesmo quando se pretende pacificar, criar um ambiente mínimo de diálogo, eles estão querendo guerra, busca briga, procuram sangue…
Enquanto Marcos Martins estiver sustentado por gente carregada de ódio, o seu retorno a prefeitura projeta um forte perigo a sociedade mariense.
Redação/ExpressoPB





