
A primeira noite do São João de Bananeiras foi marcada por falas de artistas que defendem a verdadeira cultura nordestina. Os shows de Santanna e Flávio José marcaram a noite e expuseram a insatisfação de como vem sendo tratado nos últimos anos a preservação da cultura regional.
Santanna cantou grandes sucessos de sua carreira, declamou poesias e cobrou dos gestores ações para manter as tradições do Nordeste.
“Vocês já pensaram o que é uma canjica, um milho assado, até o pé de moleque, uma pamonha, de repente, isso tudo, ser substituído por hambúrguer em plena Festa Junina? Não vamos deixar isso acontecer, não, pelo amor de Deus. Nós somos isso aqui. Quando a gente começa a imitar outra cultura, nós não vamos passar de imitadores ruins. Essa festa se tornou grande desse jeito porque é diferente. Quando você é diferente, você é rapidamente notado. Isso é um presente que os nossos pais, nossos avós nos deram, então, vamos cuidar com carinho. Porque quem não sabe ter, até o que tem lhe será tirado, isso é bíblico.”, desabafou.
O cantor Flávio José também subiu ao palco do São João de Bananeiras na noite desta sexta-feira (16). Já era madrugada, mas o cantor estava com todo gás. Antes de cantar fez um desabafo para o público.
“Quero dizer que desde a hora que saímos de Campina Grande até chegar a essa hora aqui… (suspiro). Tenho sentido no meu coração que Deus irá me justificar e me honrar nesse lugar aqui, Bananeiras, quando falo isso, eu incluo minha equipe, produção, músicos, técnicos, todos”, disse.
O cantor monteirense se apresentou para um grande público e cantou vários sucessos de sua autoria, levando o público a dançar muito forró.
Flávio José teve o tempo de apresentação reduzido n’O Maior São João do Mundo, em Campina Grande, para dar espaço ao sertanejo Gustavo Lima.
Redação/ExpressoPB





