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Foto Reprodução
“Sempre tive amor pela ciência e em todas as reuniões de família conversava com eles sobre a NASA e os foguetes espaciais. Eu disse à minha família: quero ir para a NASA. Descobri com a robótica que toda a minha criatividade pode ser uma realidade”, disse Selene Córdova Machado à Andina.
O esforço sempre é recompensado de alguma forma, pois como dizem todos trazem seus frutos. E disso foi demonstrado com o caso de Selene Córdova Machado, uma aluna de 15 anos, da escola IE José Olaya Balandra no bairro de La Perla em Callao (Peru) que foi escolhida para ir para a NASA graças à sua criação: um robô ‘mata lixo’.
Selene participou do concurso ‘Educational Robotics Hackathon’, onde teve a oportunidade de mostrar seus talentos criando o robô ‘ MATA lixo’ que a tornou uma das vencedoras da visita ao NASA Space Center Houston, nos Estados Unidos.
COM O FEITO INÉDITO, A ADOLESCENTE VAI REALIZAR O SONHO DE CONHECER A AGÊNCIA NORTE-AMERICANA, JUNTO COM OUTRAS MENINAS DO PROGRAMA ‘ELA É UMA ASTRONAUTA’.
ANDINO
“Sempre tive amor pela ciência e em todas as reuniões de família eu conversava com eles sobre a NASA e os foguetes espaciais. Eu disse a eles (minha família): eu quero ir para a NASA. Descobri (com a robótica) que toda a minha criatividade pode ser uma realidade, pode ser materializada”, comentou a Andina.
A sua criatividade foi reconhecido com o robô “matador de lixo” que ela criou com a ajuda de seus colegas da escola. “Contei a eles sobre o problema ambiental em Ventanilla e por que um robô como esse deveria se tornar realidade”, explicou.
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Selene não poderia estar mais animada com a grande oportunidade de sua vida.
“Quando eu voltar ficarei muito grata e também divulgarei a ciência. Pretendo fazer meu canal no YouTube onde explicarei temas científicos”, contou.
Ao menina não para de sonhar alto, pois já sabe qual caminho seguir depois dessa aventura. Seu desejo é estudar Engenharia Mecatrônica no Peru ou Engenharia Aeroespacial no exterior para retornar à NASA, sem descartar a possibilidade de se tornar um Astronauta.
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No entanto, Selene está ciente do machismo que existe nesta área, mas também do progresso que é estar lá, então ela tem esperança.
“As mulheres sempre foram marginalizadas. Só nas últimas décadas nos foi dada a elas muitas oportunidades de praticar a ciência, mas -em geral- a ciência é muito desdenhosa e separa muito as mulheres. A piada é que nós, com as poucas oportunidades que temos, devemos aproveitá-las e se destacar como mulher” , disse ela ao jornal.
Parabéns Selena, voa!
Redação / SAG.
Informações Andina.
