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Não tem como negar que o PSB da Paraíba deu uma demonstração de ‘tutano’ forte a caminho do pleito eleitoral de 24. Do ponto de vista ideológico, o PSB desfigurou-se, assim como os grandes partidos que visam apenas o pib eleitoral e o status de ser governo.
A história é implacável. Foi assim com a chegada de Ricardo Coutinho ao PSB em 2004 rumo a prefeitura de João Pessoa, saltando para o governo do Estado em 2010 e assim sucessivamente, até que na eleição municipal de 2020 o PSB definhou sem candidaturas competitivas, sem prefeitos e sem prestígio, após a saída de João do partido levando o governo com ele e quase todos os ditos socialistas de então.
72 prefeitos assinaram a ficha de filiação ao PSB neste 17 de abril, de diferentes correntes ideológicas. De lulistas [nenhum tão expressivo] à bolsonaristas, como é o caso do prefeito de Sapé. Registre-se ainda a filiação de Eunice Pessoa de Mamanguape que já foi do PSB e retorna agora quando o partido retorna ao Palácio da Redenção.
Muitos acreditam que a movimentação de hoje é parte do plano de João em manter o PSB no governo, inclusive na eleição de 26, basta saber se essa salada ideológica se manterá após o resultado das urnas de 24 ou se muitos buscam apenas o guarda-chuva do governo para usar na disputa municipal.
Editorial/ ExpressoPB – 17/04/2023
