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ANÁLISE: Zeca estende tapete para Karina, expõe fragilidade na união da oposição e AG fica de “melé solto” para eleger sucessor em Mari

Foto Reprodução

As declarações de Zeca Gomes, vereador do PP, na manhã deste sábado (08) dando conta de seu apoio a possível candidatura de Karina Melo a prefeitura de Mari em 24, conforme registro dos meios de imprensa da cidade,  deixaram petistas e clecistas em euforia, pois estes tentam isolar o ex-prefeito Marcos Martins da disputa do ano que vem e com isso construírem uma terceira via na tentativa de se livrar da gangorra Martins x Gomes que já dura quase duas décadas.

O JKR Notícias, por sinal, construiu sua narrativa nesse sentido. O portal OFAROLPB frisou um “não” do vereador ao ex-prefeito e ambos ao final de suas matérias concluíram com a análise de que MM encontra-se praticamente sozinho para o embate de 2024.

A leitura que se faz das declarações do vereador Zeca e da repercussão delas é que a preço de hoje MM é um “alvo comum” a ser eliminado da política de Mari. É “peça central” do jogo a ser abatido da disputa eleitoral pelos petistas, clecistas, melistas e gomistas, por isso todos comemoraram as declarações de Zeca, cada um com seus motivos, mas confluindo para aquele ditado popular que afirma que “os fins, justificam os meios”.

Enquanto Zeca esnoba MM, o ex-prefeito se mantém em silêncio assistindo da arquibancada os jogadores em campo nesses momentos de treinos que antecedem a partida oficial.

Para a oposição, negar apoio a Marcos nesse momento de processo de tentativa de unidade é o mesmo que “jogar penas ao vento”.

Na situação, é visível o clima eufórico de ativistas políticos ligados a Gomes, pois acreditam que com a oposição dividida a parada é mais fácil de ser batida seja quem for o candidato a sucessão do atual prefeito. Isso anima a militância, que ver sinais de rachadura profunda nas lideranças de oposição sem possibilidade de unidade, levando a compreensão de que essa desunião facilitaria a possibilidade real do atual prefeito fazer o sucessor.

Pesquisas internas apontam que Gomes tem potencial de transferência de voto que chega a 38%, o que não seria suficiente para eleger o sucessor, mas com a oposição dividida e um pouco mais de esforço do político/gestor qualquer um que for o seu ungido conseguiria ultrapassar a casa dos 45% e ganhar o pleito.

Contudo, politica e cenários é como tempo. O sábado, por sinal, começou ensolarado e vai terminado com pancadas de chuvas e muitas nuvens carregadas.

Faltando mais de um ano para a eleição, qualquer projeção de hoje é precipitada, mas cabe saber quem são os ‘articulistas políticos’ da oposição que estão operando essas movimentações, até agora com efeito reverso.

Em tempo: Efeito reverso é fenômeno psicológico que ocorre quando ao nos dedicarmos intensamente a um objetivo, obtemos o resultado exatamente contrário. 

Redação/ExpressoPB

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