SIGA-NOS

O Homem do Bolsa: Porque Jojó não conseguiu com Sidnei o mesmo protagonismo que teve com João no Bolsa Família em Sapé

Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar com a mesma intensidade. Essa assertiva aplica-se na vida e na política.

Em Sapé, por exemplo, o Coordenador do Programa Bolsa Família, o ex-vereador Jojó, sabe bem disso, pois num passado um pouco distante foi o grande protagonista do maior programa de transferência de renda do Brasil em Sapé, o que lhe rendeu uma vaga de vereador na Câmara Municipal.

A frente do Bolsa na gestão do então Prefeito João da Utilar, o jovem Jojó fez história em Sapé. Gerenciou o programa com muita maestria, versatilidade e competência.

A marca da gestão de João foi justamente o Bolsa Família com atividades que ultrapassavam meramente o cadastro dos beneficiários, mas com muitas outras ações que evidenciaram o nome de Jojó, tanto que após deixar o programa e anos depois a Câmara de Vereadores assumiu a coordenação do programa no vizinho município de Riachão do Poço.

Mas porque Jojó não consegue repetir o mesmo sucesso de outrora no mesmo cargo e função na gestão do Major Sidnei?

Diferente do passado onde o próprio Jojó montou sua própria equipe, atualmente parece atuar com indicações alheias as de seu círculo político. Lotado na pasta do Desenvolvimento Social, a estrela da vez é a Primeira Dama, Dra. Denize, esposa do prefeito, personagem influente e determinante na gestão do marido.

Na pasta onde a primeira dama ‘reina’ não existe se quer coadjuvante, por isso a passagem de Jojó na coordenação do Bolsa Família está sendo despercebida sem projeção alguma que possibilite, a preço de hoje, o seu retorno a câmara municipal.

Nos bastidores da política sapeense é sabido por todos que o protagonismo da gestão passa exclusivamente pelo prefeito e sua esposa, ademais uns dois ou três mais chegados, não sobrando espaço nem mesmo para a vice-prefeita.

Redação/ExpressoPB 

Comentários