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É inegável o excelente e, porque não dizer, extraordinário desempenho da deputada estadual Pollyana Dutra (PSB) na disputa pela única vaga para o Senado Federal na Paraíba nas eleições de 2022.
A sertaneja natural da terra de Celso Furtado é uma mulher destemida. Trocou uma reeleição tida como certa para a Assembleia Legislativa por uma disputa incerta na chapa majoritária de João, mesmo tendo a sua frente um cenário de incertezas, seja pela sua entrada no jogo de última hora, seja pelos perfis de seus concorrentes, lançados a mais de um ano candidatos ao mesmo posto.
Pouco mais de um mês de campanha, o resultado das urnas mostrou o potencial de Pollyana tendo obtido 457.679 votos saindo-se a segunda colocada do pleito, desbancando um ex-governador que em todas as pesquisa se mostrava favorito, mesmo com sua candidatura impugnada pelo TRE.
Se por um lado Pollyana perdeu a cadeira na AL, bem como a vaga do Senado, conseguiu conquistar a Paraíba com seu estilo sensível, harmônico e aguerrido. Mesmo quem não votou com ela por uma questão muito mais partidária/ideológica do que por outras razões (eleitor de Ricardo atrelou o voto a questão nacional, ou seja, a Lula), aponta Pollyana como uma personalidade que surge na política da Paraíba com um grande potencial de futuro.
Levando em conta o início da campanha, quando Pollyana chegou na chapa majoritária de João Azevedo como a “última opção” ou “por falta de opção”, a deputada sai do processo com estatura de ‘gente grande’, conhecida em toda a Paraíba – não só no sertão, respeitada em toda a classe política e assumindo um papel importante na campanha de 2º turno de João, assumindo uma das coordenações.
Para atestar essa importância de Pollyana dentro do agrupamento do governador, o próprio João em encontro com o ex-presidente Lula fez questão de mencioná-la por sua grandeza e simbolismo no cenário estadual paraibano.
Em se confirmando a vitória de João Azevedo no dia 30 de outubro, como se projeta a partir do resultado do 1º turno e das pesquisas, Pollyana terá papel de protagonista no governo. Viva a mulher sertaneja, viva a Pollyana!
Da Redação
Editorial/ExpressoPB
