A ocupação de leitos de UTI e comuns para covid-19 em hospitais da rede privada no Brasil, caiu para 44% em março, ante a taxa de 58% registrada em fevereiro.
Porém, a taxa mensal geral de ocupação de leitos, que engloba tanto atendimento à covid-19 como demais procedimentos, ficou em 77% no período, um ponto percentual acima do observado em março de 2021, quando o país enfrentava a segunda onda da doença.
Os dados do boletim mensal divulgado pela ANS, a Agência Nacional de Saúde Suplementar, são calculados com base em informações das operadoras de planos de saúde privados.
A busca por exames e terapias em março ficou 16% acima do verificado em março de 2021. E os atendimentos em pronto-socorro que não geraram internação aumentaram em relação ao patamar inicial, observado antes do início da pandemia.
O boletim aponta, ainda, que, em relação a janeiro deste ano, no mês de março houve aumento expressivo de exames de detecção de Covid-19, por causa da variante Ômicron. A taxa passou de 45,5% para 76,3%.
Sobre as reclamações de usuários dos planos de saúde, relacionadas ao coronavírus, a ANS registrou, em março, 339 queixas. Destas, 48% foram sobre dificuldades para a realização de exames e tratamento para a doença.
Da redação/ Com Agência Brasil