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Nidia da Silva Medeiros afirmou que a família tinha pouco contato com a jovem, de 22 anos. A suspeita está na Central de Polícia de João Pessoa, onde aguarda por audiência de custódia.
“A gente da família tem muito o que dizer. Não estávamos com muita propriedade ao que estava acontecendo. Se soubéssemos, isso jamais teria acontecido”, exclamou. A mulher afirmou que o que conforma os familiares é saber que a ‘justiça está sendo feita’.
“Os culpados que paguem pelo o que fizeram, independentemente. A Justiça está sendo feita! Uma coisa que eu quero dizer às mães e todos os vizinhos: se tiver um caso de violência de criança do seu lado… denuncie. Não precisa dizer nome não. Dê o endereço da casa, dê nome e número.
O José poderia estar aqui com a gente. Mas, por irresponsabilidade de gente que não quis se meter, está aqui a consequência. Hoje foi o nosso José. Amanhã pode ser outra criança”, completou.
Contato com a suspeita
A mulher afirmou não ter tido contato com a irmã. Ela, inclusive, cria a filha mais velha da jovem – após recomendação do Conselho Tutelar. “Não tivemos como conversar com ela. Perante nós, jamais imaginaríamos que isso pudesse acontecer com uma criança da nossa família”, declarou.
Ela concluiu dizendo que a criança não acredita na morte do irmão, nem imagina como isso aconteceu. “Só quer ficar comigo, não quer sair de perto de mim”.
As demais crianças estão acompanhadas pelo conselho tutelar.
Da Redação
Com T5
Em entrevista à equipe de reportagem da Rede Tambaú de Comunicação, a mãe da mulher suspeita de praticar os maus tratos que levaram o pequeno José, de apenas um ano e três meses, à morte, afirmou que a família não sabia das agressões praticadas contra a criança.
