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Aedes aegypti: especialista alerta para casos de arboviroses

Com o grande volume de chuva e o calor constante, outro inimigo da saúde preocupa os especialistas: o mosquito Aedes aegypti, vetor transmissor da dengue, da zika e da chikungunya.

Os órgãos públicos estão reforçando o monitoramento dessas doenças, mas é fundamental que a população faça a sua parte e redobre os cuidados, erradicando os pontos de retenção de águas paradas, como ralos, calhas, vasos de plantas e pneus.

Conhecidas como arboviroses, dengue, chikungunya e zika são doenças causadas por vírus e transmitidas pela picada do Aedes aegypti infectado. Entre os sintomas estão manchas pelo corpo, febre, mal-estar, cefaleia, dor muscular e nas articulações.

O infectologista cooperado da Unimed-BH Frederico Amâncio explica o papel fundamental da população na guerra contra o mosquito. “Importante evitar focos de água parada, todos os dias, porque os ovos do mosquito podem sobreviver um ano no ambiente. Em caso de reservatório, como caixas d’água ou outros que não podem ser eliminados, mantê-los sempre cobertos”, diz.

Apesar da gravidade da dengue, devido ao risco da forma hemorrágica, as outras doenças também provocam problemas crônicos severos. No caso da zika, existe a preocupação com as grávidas, por causa do risco de acometimento do feto, e a chikungunya pode resultar em dores articulares debilitantes, durando meses ou anos, comprometendo, inclusive, a qualidade de vida das pessoas.

Segundo o especialista, a cada três a cinco anos há uma epidemia de dengue, mas esses casos estão presentes todos os anos, em sua maioria em períodos quentes e chuvosos. “Independentemente do ano ser epidêmico ou não, sempre precisamos reforçar as medidas de prevenção como as já ditas. Em minas, durante os períodos com maior números de casos, já foi registrado mais de 200 óbitos por dengue, além dos registros do nascimento de crianças com microcefalias”, salienta.

Da redação/ Com Correio Braziliense

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