O médico neurocirurgião Luiz Severo falou nesta quarta-feira (2) sobre epilepsia e crises convulsivas.
Na epilepsia, os neurônios disparam descargas elétricas que resultam na perda da consciência e movimentos involuntários.
Pessoas que tiveram traumatismo craniano, sofreram pancadas fortes na cabeça, têm malformações congênitas no cérebro têm maior predisposição para desenvolver a doença.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a epilepsia afeta 50 milhões de pessoas no mundo.
“Quando falamos de epilepsia e convulsões são coisas diferentes. Epilepsia é a doença em que tem a tendência de ter crises convulsivas. A convulsão é a crise propriamente dita. Temos pelo menos 30 tipos de crises convulsivas, que englobamos em diversas categorias”, disse o médico.
Em entrevista a uma emissora de rádio, Luiz ressaltou que existe tratamento para a doença.
“A epilepsia tem controle. Ao paciente que tem epilepsia recomendamos o tratamento por 5 a 10 anos. Depois, há uma tendência de retirar as medicações. Os estudos mostram que quando o paciente tem uma única crise não é chamado de epilético. Quando têm duas crises ou mais a chance de ter uma terceira crise é quase 80%”, concluiu.
Da redação/ Com Paraíba Online