Cachorro é amarrado a carro, arrastado por estrada e chora de dor

Publicado em quarta-feira, novembro 24, 2021 · Comentar 


A Polícia Civil de Jaraguá, no centro de Goiás, está investigando um vídeo em que um cachorrinho aparece sendo arrastado, amarrado a um carro, por uma estrada de terra.

Segundo o delegado Glênio Costa, o próprio dono do animal que o prendeu ao engate do veículo e foi dirigindo a caminho de casa.

“Ele se apresentou expontaneamente com seu advogado e, em seu interrogatório, ele falou que estava confraternizando em uma casa perto da sua, cerca de 200 metros de distância, quando resolveu ir embora sozinho e amarrou o cão ao engate”, explicou o delegado.

De acordo com Glênio, o tutor do cachorro foi ouvido e liberado porque não havia situação de flagrante quando o homem foi à delegacia. O g1 não conseguiu contato do advogado do investigado para pedir uma posição sobre o caso.

Tudo aconteceu no domingo (21). A imagem mostra o cachorrinho chorando enquanto é arrastado, até que consegue se soltar. Neste momento, o motorista que está atrás para e buzina para alertar o dono do cachorro.

Glênio disse que, apesar de ter sido arrastado, o animal passa bem e segue sob a guarda do dono.

Também de acordo com o depoimento do tutor do cachorro à Polícia Civil, não houve intenção de machucar o animal ou maltratá-lo.

“Ele disse que o cão apresentava mal-cheiro oriundo de uma fuga que aconteceu dias atrás, em que ficou 20 dias sumido, e que, quando voltou, estava cheio de doenças e estava em tratamento”, completou Glênio sobre o depoimento do investigado.

Também segundo o delegado, ao ser alertado de que o cachorrinho havia se soltado da coleira amarrada ao engate do seu carro, o motorista desceu, pegou o animal e prestou os primeiros socorros.

Apesar do depoimento dele, o continua as investigações sobre o caso, que pode configurar o crime de maus-tratos a animais.

Segundo a legislação brasileira, a pena para esses crimes é de dois a cinco anos de prisão, pode gerar ainda uma multa a ser paga pelo autor e ele pode ser proibido de continuar com a guarda do animal.

Da redação/ Com G1-Goiás

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