
O câncer de próstata tem sido uma das principais doenças que têm comprometido a longevidade dos homens brasileiros.
No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, ficando atrás do câncer de pele não melanoma.
A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, que fica localizada abaixo da bexiga, e tem como principal função produzir o esperma.
Segundo uma pesquisa realizada no Nordeste, que foi publicada na Revista Enfermería Actual en Costa Rica, os fatores que dificultam o diagnóstico precoce da doença é o medo dos homens em realizar os exames de rastreamento e a precarização dos serviços públicos de saúde, que limita o agendamento de consultas com o urologista.
A pesquisa ainda aponta que o desinteresse do público masculino em procurar a Atenção Básica de Saúde não se dá apenas por questões culturais, mas também por causa de rotinas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) que privilegiam a saúde materno-infantil.
Segundo o médico urologista André Brasileiro, na Paraíba a quantidade dos exame de rastreamento Antígeno Prostático Específico (PSA) feitos no SUS caiu 50%.
– A Paraíba é o recordista nacional de 50% de queda de solicitações de exames de PSA pelo SUS em 2020. Houve uma queda de mais de 30% das consultas urológicas pelo SUS durante o ano passado – destacou o médico.
André falou sobre a importância da realização de consultas preventivas a partir dos 45 anos de idade, principalmente quando há histórico familiar da doença.
– Se o tio, o pai ou irmão teve câncer de próstata, tem uma chance muito maior. Se é da raça negra ou está com obesidade, o paciente deve procurar o rastreio do câncer de próstata a partir dos 45 anos. Se o homem não se enquadra nesses três critérios de fatores predisponentes, deve começar a fazer o rastreio do câncer de próstata a partir dos 50 anos – explicou André, em entrevista à Rádio Correio FM.
Da redação/ Com Paraíba Online





