Demagogo, vereador Paulo Pipoco exige elogios da imprensa e é “cortejado” por radialista acovardado

Publicado em domingo, agosto 1, 2021 · Comentar 


O vereador Paulo Pipoco da cidade de Mari exigiu elogios da imprensa local após criticá-la em entrevista a uma emissora de rádio de Guarabira, chegando a afirmar que estaria sofrendo censura.

No sábado passado, comunicadores da rádio local refutaram as críticas do parlamentar e fizeram uma série de cobranças relativas a maneira como o próprio Paulo e outros parlamentares tem tratado a imprensa, em alguns casos se negando a conceder entrevista.

Paulo, só nesse mês de julho já teve espaço para entrevista duas vezes na rádio local, a primeira no dia 06 e a segunda neste sábado, 31.

Sob  o argumento de que o que fala é distorcido, o vereador Paulo Pipoco pretende “enquadrar” a imprensa para reproduzir o seu discurso, sem se quer ter a condição de questioná-lo, assumindo postura de ditadores. Ainda mais, tenta intimidar com o discurso de que a mídia paga pela prefeitura fala mal dele, como forma de constranger os que o questiona.

Na entrevista deste sábado, chegou a exigir elogios da mídia quanto a seu trabalho parlamentar, tentou constranger veículos de comunicação ao afirmar que assessores da prefeitura teriam afirmado que portais usam nome do prefeito em matérias sem que seja autorizado e manteve sua artilharia atirando com deplorável complacência do entrevistador que se acovardou diante da pressão e não defendeu a sua própria atividade profissional.

Coube a Assis Firmino a grandeza de impor ao vereador o respeito que lhe é devido, pois sua condição de agente público não lhe dá credencial de está acima das críticas e das cobranças. Assim como ele entende está cumprindo seu papel de legislador ao cobrar e criticar a gestão, deveria entender que a imprensa é livre não só para criticar os governos e as gestões, mas também o parlamento.

O vereador Paulo deixou claro duas posturas distintas: uma no microfone – o vereador que cobra e faz críticas – e outra nos bastidores – o vereador que é capaz de fazer acordos, se desculpar pelas críticas que faz em público a secretários e assessores, expondo certa promiscuidade entre ele e supostos assessores do prefeito.

Ao final da sua entrevista, o vereador ouviu do entrevistador aquilo que cobrou no início: uma fala “bajulatória” de muitos elogios a sua “atuação” e disse amar dar entrevistas, principalmente se o entrevistar for sempre um “companheiro” seu, no estilo do entrevistador deste sábado, tratado por ele com o codinome de “companheiro”.

Da Redação 
Do ExpressoPB

 

 

 

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