Sob pressão, Atlético inicia luta por bi da Libertadores contra o La Guaira

Publicado em quarta-feira, abril 21, 2021 · Comentar 


Enfim, chegou o tão esperado dia. Quase dois anos depois, o Atlético volta a disputar uma partida da competição mais importante da América do Sul. A expectativa pela estreia na Copa Libertadores de 2021 se mistura com a pressão pelo alto investimento e o início irregular de trabalho do técnico Cuca. Para superar as desconfianças, o plano do treinador é claro: jogar bem e vencer o Deportivo La Guaira-VEN, primeiro adversário do Grupo H, que ainda tem Cerro Porteño-PAR e América de Cáli-COL. A bola rola às 19h desta quarta-feira, no Estádio Olímpico da Universidade Central da Venezuela, em Caracas, capital da Venezuela.

Experiência dos jogadores do Atlético na Libertadores

A última vez do Atlético no torneio que conquistou em 2013 também foi em solo venezuelano. Em 7 de maio de 2019, a equipe, então comandada por Rodrigo Santana, venceu o Zamora-VEN por 2 a 1. Os gols foram marcados pelo centroavante Alerrandro, atualmente no Red Bull Bragantino, e garantiram, como consolação, a vaga na Copa Sul-Americana.
Daquele time, apenas um jogador deve ser titular contra o La Guaira-VEN: Igor Rabello ou Réver. Os defensores disputam uma vaga na direita da zaga atleticana ao lado do paraguaio Junior Alonso, que tem presença assegurada na partida. O resto do elenco mudou quase todo e se fortaleceu com atletas de renome internacional, como Nacho Fernández, Hulk e Eduardo Vargas.

Quem joga?

Em meio às turbulências por ter perdido o clássico para o Cruzeiro e pelas atuações irregulares, Cuca busca a formação ideal do Atlético para a sequência mais aguda da temporada até aqui. O treinador deve manter a base da escalação utilizada na vitória por 2 a 1 sobre o Boa Esporte, no último domingo, no Mineirão, pela décima rodada da fase classificatória do Campeonato Mineiro.

Além da zaga, há apenas mais uma dúvida, no setor ofensivo. Titular no Estadual, o meia colombiano Dylan Borrero deve deixar o time para a entrada de um atacante: Hulk ou Savarino. Com essa alteração, muda-se também o sistema tático. No fim de semana, Cuca utilizou como base o 4-4-2 (com variações); nesta quarta, o 4-3-3 deve voltar a ser o escolhido.
As questões táticas, no entanto, não têm sido a maior preocupação de Cuca neste primeiro mês desde a volta à Cidade do Galo. O próprio treinador mencionou a pressão existente sobre o clube por conta do alto investimento e reclamou do tom de perguntas feitas por jornalistas na coletiva de imprensa do último domingo, quando o time venceu, mas não convenceu. Por isso, ele pediu apoio dos torcedores.
“Eu sei que não era o treinador preferido por parte de alguns torcedores, principalmente aqueles do mundo virtual. Mas, hoje, o torcedor tem que entender que sou eu quem está aqui e que eu vou tirar tudo do grupo em benefício do ‘nós’. Temos uma chance boa de vencer a Libertadores se a gente criar uma família aqui. Criar uma família no futebol é muito mais complicado que definir um time”, disse.
Da redação/ Com Superesportes
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