A médica mastologista Joana Barros, conhecida pelo trabalho de luta contra o câncer de mama na Paraíba, comentou, durante entrevista a uma emissora de TV pessoense, sobre o protocolo de rastreamento mamográfico.
De acordo com ela, o protocolo foi criado com o objetivo de uniformizar as normas de realização do rastreamento mamográfico.
“O que observamos? Alguns médicos fazendo a solicitação a partir dos 50 anos do exame, a cada dois anos, como orienta o Ministério da Saúde, e outros médicos solicitando a partir dos 40 anos”.
No caso dos que solicitam a partir dos 40, Joana pontuou que é a forma preconizada pela Sociedade Brasileira de Mastologia, Colégio Brasileiro de Radiologia e a Federação Brasileira de Ginecologia, embasados em uma robusta literatura científica, que aponta o benefício do início da realização do rastreamento a partir dos 40 anos.
“Foi observado no Brasil, em alguns estudos, inclusive tenho vários artigos embasando, respaldando o nosso protocolo, que mostra que temos um significativo número de mulheres que são acometidas pelo câncer de mama entre 40 e 50”.
Por fim, a médica enfatizou que as mulheres devem se cuidar e lembrar que o câncer não espera, além de ressaltar a intenção de reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida.
“Nós estamos com uma notícia que veio à tona que o câncer de mama é o câncer mais incidente no mundo inteiro, ele ultrapassou o câncer de pulmão, e junto a isso nós estamos encontrando uma dificuldade para que essa mulher chegue para realizar os seus exames”, frisou.
Da redação/ Com Paraíba Online