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Análise: Marketing do Major não consegui substituir a comunicação institucional e Sapé vive “borbulhão” político

Mesmo antes de ser político, o Major Sidnei sempre soube usar muito bem a questão do marketing para alavancar a sua carreira policial, um dos mais conhecidos profissionais de segurança do estado, graças a seu traquejo com o uso da sua imagem.

Mas o ambiente policial, apesar de suas nuances, é bem menos concorrido e tumultuado que a política, ambiente de permanente disputa de poder, ego e ambições. Nela não há espaço para supostos amadores.

O agora prefeito Sidnei Paiva tenta usar no comando da prefeitura de Sapé a mesma estratégia de marketing da pré-campanha e até de antes da campanha, entretanto, não tem tido os mesmos resultados, pois, marketing não é a mesma coisa de comunicação, apesar de serem muito parecidos, ambos exercem papeis distintos, sobretudo na gestão pública.

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Uma coisa é o marketing da imagem pessoal do gestor, um cara bem quisto, atuante nas mídias sociais, presentes nas ruas, nas comunidades; outra coisa é a informação institucional que deve chegar a população de forma clara, a mais transparente possível.

No final de semana, não bastasse o município de Sapé na lista das cidades em estado de alerta devido aos casos da Covid-19 em patamar crescente, uma outra polêmica veio “a praça”, a de que a gestão não havia aderido ao consórcio de vacinação onde várias gestões participam. Não tem como esclarecer a opinião pública questionamentos sérios e complexos com banner no instagram e/ou releases direcionados a setores privilegiados da comunicação.

Essa é a grande deficiência visível da gestão do Major, que não conseguiu ainda se colocar diante dos gargalos da comunicação e não é culpa e/ou responsabilidade do secretário executivo da comunicação. Ele é apenas uma peça na engrenagem desse emaranhado na grande máquina pública.

A este, o secretário, cabe a reflexão: é possível sozinho enfrentar a máquina de moer argumentos? como se colocar, sem apoio de todos os setores da gestão e/ou liberdade para implementar estratégias de informação frente ao tsunami das mídias sociais?”.  Massacrá-lo nesse momento é atirar pedras em portador. Se de fato ocorre o que disse um jornalista sapeense sobre o comando da Secom sendo dividido entre o chefe da pasta e uma empresa de marketing, os ataques ao nobre secretário são, no mínimo, injustos.

Os gargalos na comunicação, o aumento de casos da Covid, a deficiência em alguns setores da gestão e um marketing “asavesso”  é a combinação perfeita para o borbulhão político que Sapé vem assistindo nas ruas e na rede [web], precisando a equipe do Major oferecer respostas imediatas para problemas complexos.

Redação 
Editoria/ExpressoPB

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