
A Índia vai começar a exportar vacinas Covid-19 na quarta-feira, disseram fontes do governo à agência Reuters nesta terça-feira (19), mas os destinos das doses são o Butão e Bangladesh, e não o Brasil.
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As autoridades que revelaram os planos pediram para não serem identificadas, porque os planos não são públicos.
A vacina exportada será semelhante à desenvolvida pela AstraZeneca em conjunto com a Universidade de Oxford.
O fabricante é o Serum Institute of India (SII).
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O Butão vai receber as vacinas na quarta-feira, e Bangladesh, na quinta-feira. O número de doses destinado ao segundo país é de 2 milhões. Não há informações sobre a quantidade exportada ao Butão.
A SII é o maior fabricante mundial de vacinas. A empresa não respondeu a um pedido de entrevista.
A Índia recebeu pedidos de dezenas de nações, inclusive do Brasil, para iniciar as exportações da vacina do SII.
O governo, no entanto, queria lançar a campanha de vacinação em seu próprio antes de começar a vender para outros, disse uma das fontes.
No sábado, a Índia começou a sua campanha com a vacina Oxford e AstraZeneca e com uma outra, desenvolvida pela Bharat Biotech, para profissionais de saúde.
Vacina de manutenção mais fácil
A vacina AstraZeneca pode ser armazenada em geladeiras e é vista como uma opção mais viável para muitas nações mais pobres do que as vacinas da Pfizer e Moderna, que exigem uma manutenção mais custosa.
A SII disse que espera uma autorização de uso de emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a vacina.
Quando isso acontecer, ela vai ter o caminho livre para fornecer doses a uma iniciativa que visa distribuir de forma justa as doses de Covid-19 em todo o mundo, a Covax.
Da redação/ Com G1





