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Pessoas que sofrem com zumbido crônico podem se tratar gratuitamente com eletroacupuntura no HULW em João Pessoa

Um tratamento do zumbido crônico com eletroacupuntura está sendo desenvolvido dentro de um projeto de mestrado em parceria com Hospital Universitário Lauro Wanderley e o Grupo de Estudo e Pesquisa em Audição, Equilíbrio e Zumbido  da Universidade Federal da Paraíba (Gepaez/UFPB). O tratamento é gratuito e está sendo feito no Ambulatório de Acupuntura do HULW, onde são realizadas dez sessões, sendo duas por semana, sempre nas terças e quintas-feiras, nos turnos da manhã ou tarde.

O público-alvo são pessoas com 18 anos de idade ou mais que sofrem com a doença a mais de seis meses. Não podem participar: gestantes; pacientes que têm alguma prótese interna; cardiopatas severos; e pessoas que já fizeram eletroacupuntura antes.

Os interessados em participar do projeto ou obter mais informações devem entrar em contato com a médica Mayra Feitas por meio de WhatsApp (83 98808-2430) ou e-mail ([email protected]).

De acordo com a médica responsável pelo projeto, Mayra Freitas, quem tem a doença sofre muito e, muitas vezes, ignora que existe tratamento. O Zumbido é chamado cientificamente de Acufen, e é um problema que afeta cerca de 15% da população mundial. “Vários estudos têm sido publicados atribuindo à eletroacupuntura efeitos analgésicos, anti-inflamatórios, neurorregulatórios e homeostáticos”, ressalta a especialista.

“Um sintoma definido como uma percepção sonora sem uma fonte geradora de som, que pode se manifestar nos ouvidos ou na cabeça. Apresenta uma grande variedade de fatores associados à sua manifestação, e se diz crônico quando persiste por mais de seis meses. Pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais prevalente depois dos 60 anos”, destaca.

O projeto é executado pela médica Mayra Ferreira de Freitas Montenegro, sob supervisão e orientação da professora doutora Marine Raquel Diniz da Rosa, fonoaudióloga responsável pelo Gepaez/UFPB.

Geralmente, acrescenta a especialista, “o zumbido é uma percepção auditiva ‘fantasma’, que é percebida apenas pelo paciente — e isso dificulta a investigação do problema”, diz. Para muitas pessoas, o zumbido pode parecer chiado, apito, cigarra, cachoeira, panela de pressão ou, até mesmo, ainda que seja raro, o barulho do coração batendo no ouvido e alguns cliques ou estalos.

“Pessoas que apresentam esses sintomas podem se inscrever para ter acesso à terapia com eletroacupuntura. Para isso, é necessário ter a partir de 18 anos de idade e apresentar zumbido crônico, ou seja, que existe há mais de seis meses”, orienta Mayra Freitas.

Da redação/ Com Click PB

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