Doenças, guerra e a luta pela democracia no Brasil

Publicado em quarta-feira, julho 22, 2020 · Comentar 


Médicos, enfermeiros e autoridades lutam para salvar vidas no país, por causa da Covid-19. E todos os brasileiros têm de se preocupar com a democracia

Imagem da Guerra do Paraguai | Imagem: Reprodução

Essa pandemia que incomoda e assusta todos os países causa grande pânico com as mortes que provoca, mas a letalidade de guerras e outros conflitos humanos é sempre muito maior do que no caso desse problema e semelhantes doenças, como foi o caso da  gripe espanhola.

A Segunda Guerra Mundial (1939-1945), por exemplo, causou mais de 50 milhões de mortes e deixou terríveis sequelas, como foi o caso do lançamento de duas bombas atômicas no Japão.

Antes dessa guerra mundial, entre 1936 e 1939, ocorreu a Guerra Civil Espanhola, na qual morreram mais de 1 milhão de pessoas e fez com que muitos espanhóis fossem se refugiar em outros países.

Mortos soviéticos na Segunda Guerra Mundial | Foto: Reprodução

O Brasil teve, durante o reinado de Dom Pedro II, uma dramática experiência bélica, a Guerra do Paraguai. Na verdade, uma guerra covarde, desencadeada em aliança pelo Brasil, a Argentina e o Uruguai, induzidos pela Inglaterra.

Na Guerra do Paraguai morreram cerca de 130 mil pessoas, incluindo meninos, pois o Paraguai os lançou no conflito quando seus soldados adultos haviam morrido todos. E na verdade o Brasil não teve lucro, além de ficar, no período ainda mais dependente da espécie de imperialismo então exercido pela Inglaterra.

Mortos durante a Segunda Guerra Mundial | Foto: Reprodução

Golpes de Estado e ditaduras costumam também custar muitas vidas. A própria ditadura implantada no Brasil em 1964 é exemplo disso. Muito mais cruel e sanguinária ainda   seria a que vigorou no Chile, comandada pelo general Pinochet. Também morreram muitos argentinos sob a ditadura que, além de tudo, provocaria a morte de milhares de jovens argentinos com a insensata ocupação das Ilhas Malvinas, provocando uma guerra com a Inglaterra.

Foto: Reprodução

Felizmente, no Brasil, desde a extinção da longa ditadura, ocorrida em 1985, o País vive sob regras democráticas, aperfeiçoadas pela Constituição proclamada em 1988. As eleições se manifestam com bastante clareza. Mas algumas correntes estão atualmente preocupando os democratas, com movimentos perturbadores, chegando até mesmo a pregar gestos ditatoriais. É preciso acabar com isto, enquanto todos lutam para que a pandemia chegue o mais rapidamente ao fim.

Hélio Rocha, jornalista e escritor, membro da Academia Goiana de Letras, é colunista do Jornal Opção.

Da redação/ Com Jornal Opção

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