O Ministério Público e o Conselho Regional de Medicina da Paraíba quer saber qual a base sanitária o prefeito da cidade de São Mamede, determinou a distribuição de um kit denominado de “Kit Covid-19” no qual contava com várias medicações, incluindo a hidroxicloroquina aos pacientes contaminados com o novo coronavírus na cidade.
A distribuição foi feita na segunda-feira (18) e ganhou forte repercussão na mídia ao ponto do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e do Conselho Regional de Medicina (CRM-PB) abrir procedimento para apurar possíveis irregularidades.
O promotor de Justiça Uirassu de Melo buscou informações sobre o assunto, entrando em contato com profissionais da saúde que trabalham no município para que fosse constatada a origem do protocolo utilizado na cidade e se são seguidos os padrões científicos utilizados no tratamento da doença.
Em pronunciamento nas redes sociais, o prefeito da cidade, Jefferson Morais (Democratas), que é médico, explicou que nenhum dos kits já distribuídos em São Mamede contavam com a hidroxicloroquina. Ele relatou que a cidade vai seguir os protocolos das entidades de saúde e só será entregue o medicamento mediante prescrição médica e a assinatura de um termo de consentimento pelo paciente que for usar a droga.
“Seguindo os protocolos em vigência no nosso estado e no Brasil, disponibilizamos para prescrição médica, opções de tratamento. Opções de medicamentos que, porventura, os médicos venham a receitar aos pacientes. Isso quer dizer que o kit disponibilizado em São Mamede não é único, mas sim individualizado a partir de cada prescrição médica e cada conduta terapêutica”, relatou o gestor da cidade.
Da Redação
Do ExpressoPB





