Secretária propõe ampliar assistência à saúde de Mari e faz balanço das ações de combate ao coronavírus

Publicado em sábado, abril 18, 2020 · Comentar 


Em entrevista na manhã desta sexta-feira (17) ao Programa Liberdade de Expressão da Rádio Araçá FM, a Secretária de Saúde do município de Mari, Dra. Emanuele Chaves propôs ampliar o serviço de assistência a saúde com a transferência do Serviço de Pronto Atendimento 24h, a conhecida Policlínica, para o prédio onde funcionava o fórum da cidade.

Na avaliação de Emanuele, o local oferece mais enfermarias e melhor comodidade para atender a população que necessitará do serviço de saúde, sobretudo os que apresentam sintomas suspeitos de coronavírus.

A Secretária disse que já adquiriu testes rápidos para aferir os profissionais de saúde, conseguiu abastecer o serviço com EPI’s, soros, injetáveis, está realizando a desinfecção dos ambientes públicos, a exemplo da feira livre e tem atuado na conscientização das pessoas para o perigo que o vírus representa.

 

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“Agora a sociedade precisa cobrar da própria sociedade, não será decreto, muito menos polícia que vai fazer com que as pessoas se conscientizem do perigo que representa o vírus, as pessoas precisam cobrar delas mesmas e adotarem o isolamento social, porque depois vão chorar e eu não aceito que cobrem do serviço de saúde quando ela [ a sociedade] não está fazendo a sua parte.”, disse.

Sobre o Comitê de Gerenciamento de Crise, a Secretária disse que estava deixando o comando porque está ficando sobrecarregada e portanto, é necessário que a partir de agora as outras secretarias encaminhem as demandas que são necessárias para que o município possa sair dessa crise bem.

“Cada secretaria precisa assumir a parte nesse processo, a questão da feira livre, por exemplo, a fiscalização e orientação não é por conta da saúde, a pasta responsável pela feira livre deve assumir esse papel, talvez meus colegas não entenderam muito bem o que diz o decreto.”, alertou.

Emanuele Chaves disse que no tocante a pasta da saúde tudo está sob controle, mas as ações do poder público extrapola a pasta da saúde e que é necessário a participação de todos os segmentos da sociedade.

Da Redação 
Do ExpressoPB

 

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