Opinião: Os dois filhos de Antonio, a generosidade e a ignorância humana

Publicado em sábado, janeiro 4, 2020 · Comentar 


Os irmãos paraibanos Allan e Alissom protagonizam pelo mundo um gesto de generosidade para com uma vendedora de água que ao não ter como repassar um troco para o primeiro, fez a doação da água para ele. A atitude da vendedora conhecida como Dona Fátima comoveu Allan que contagiou seu irmão e ambos voltaram três meses depois ao mesmo local retribuir – assim como fez dona Fátima – a generosidade.

Eles se cotizaram e juntaram R$ 1 mil para presentear Dona Fátima. Olhem que gesto nobre! Dona Fátima nem esperava e pelo que se viu no vídeo nem se lembrava do episódio.

Allan e Alissom não foram fazer caridade –  ato pelo qual se beneficia o próximo, especialmente os pobres e os desprotegidos – eles foram retribuir uma generosidade recebida. Aliás, há uma distância entre caridade e generosidade, esta última definida como virtude de quem compartilha por bondade. Ou seja, necessariamente quem recebe a generosidade não esteja precisando.

Pois bem, como não era de se espantar, os filhos de Antonio foram compartilhar por bondade aquilo que receberam. Quem conhece esses meninos sabem bem como foram criados, a experiência do pai, antes mesmo de ser político. Por essas bandas todos chamam Antonio – pai dos rapazes – de “homem de barriga cheia”.

Já dizia o filósofo Kant que “o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”, pois bem, foi o que Allan e Alissom aprendeu com o pai, para desgosto de alguns, que ao invés de se espelharem nessas boas atitudes, preferem atirar pedras, falar em sensacionalismo sem ter vergonha de expor sua ignorância humana.

O gesto de generosidade de Allan e Alissom já corre o mundo como bom exemplo e os que lhes criticam certamente já estão no esquecimento, a espera de outros irmãos (com certeza existe mais gente generosa no mundo) para que com suas pedras carregadas de inveja, ressentimentos e preconceitos voltem a lançar contra o primeiro que encontrar pelo caminho.

A humanidade precisa de mais Allan e Alissom, mais Franciscos, menos Trump; menos opinião, mais atitude, menos julgamento, mais acolhimento, menos repulsa, mas aconchego, enfim, mais amor e menos ódio. Viva a Allan e Alissom, viva Dona Fátima, viva as pessoas generosas e de bom coração!

 

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Marcos Sales
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