O release publicado nas redes sociais dando conta de um encontro de lideranças políticas mariense ocorrido nesta quinta-feira – dia 11 de abril – visando as articulações para as eleições do ano que vem, faltando pouco mais de um ano para o início da campanha, propriamente dita, deve movimentar os bastidores da política local, diria até que deve aumentar a temperatura política partidária, rendendo comentários e especulações pelo menos por uns cinco dias pra frente.
Do referido encontro pode-se destacar as presenças do ex-prefeitável e petista Severino do Gás, o médico Carlos Magno, o jovem bolsonarista Clécio Sousa, o advogado Augusto, o líder do MST local e ex-vereador Edvaldo Martins e o contabilista Berg Pontes, ladeados por outras personalidades não menos importantes que eles.
O texto acompanhado do registro fotográfico, ao qual este colunista reproduz ao lado, fala em “discussão de um projeto popular para a cidade visando avanços e progresso.” e segue falando de “um projeto voltado a melhoria e ao crescimento político e social . Um projeto que vai para além do voto , visando a igualdade social e o progresso.”.
Do ponto de vista ideológico, pode-se dizer que o grupo – caso concretize-se – é bastante eclético e pelo visto as divergências do campo nacional não deverá interferir no campo local.
Como o grupo parece ser ainda embrionário, não se sabe ao certo como bolsonarista, petistas e socialistas irão construir esse projeto político e social que consiga agregar ideias tão antagônicas como as que cada um defende [assunto para outro artigo].
De imediato é preciso reconhecer que as peças do taboleiro político local começam a se mover e partindo da análise das personalidades presente a reunião, destaque-se a ausência do Dr. Iran Pessoa, representante do grupo socialista ligado ao MST, a exclusão do ex-prefeito Marcos Martins dessa discussão inicial, que apesar de ser ignorado por integrantes desse grupo, ainda parece ter bastante identidade com alguns de quem foi aliado até bem pouco tempo [ Edvaldo foi vereador de sua base, Dr. Augusto fazia parte de sua assessoria jurídica, Clécio tinha a irmã como secretária de educação e Dr. Carlos Magno tinha a esposa integrada a gestão da saúde].
Vale ressaltar as boas intenções do grupo, pelo menos o discurso parece caminhar para isso, mas qualquer análise mais profunda é prematura, o jogo ainda não está sendo jogado, começa-se apenas uma pré-escalação do time, até porque o caminho até 2020 é longo e não se sabe se todos chegarão unidos até lá.
Marcos Sales
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