Prestes a quebrar com Macri, Argentina adota maior taxa de juros do mundo

Publicado em sábado, maio 5, 2018 · Comentar 


 Argentina de Macri tem seu primeiro momento de pânico financeiro: em uma semana, a saída de capitais foi recorde e desvalorizou a moeda local em 8%. O Banco Central Argentino subiu a taxa básica de juros de 27,5% para 40%, a maior do mundo. Foram três anúncios de alta em oito dias, pegando o mercado e os investidores de surpresa.

O Banco Central argentino vestá numa curva acentuada de perda de credibilidade desde o fim de dezembro, quando a equipe econômica de Macri anunciou que deixaria de perseguir uma inflação ao redor de 10% e passaria a ter 15% como meta, em uma tentativa de aumentar o ritmo de crescimento da economia. Apesar de o mercado já não acreditar que esses números serão atingidos – a inflação em 2017 ficou em 24,8% e as projeções para 2018 são de mais de 20% –, a interpretação foi de que o controle da inflação havia deixado de ser prioridade.

Também contribuíram para o caos a avaliação de que os déficits das contas pública e das contas externas continuam altos e a criação de um novo imposto sobre ganhos financeiros de investidores estrangeiros. De acordo com o economista Martín Redrado, ex-presidente do Banco Central, esse cenário doméstico foi responsável por 60% da crise. Os outros 40% decorreram da valorização do dólar em relação a moedas de países emergentes.

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Da Redação 
Com Brasil 247

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