
Luciana Lucena é apenas uma entre tantas outras pessoas diagnosticadas diariamente com câncer no Estado da Paraíba. Aproximadamente 26 pessoas descobrem todos os dias que têm que enfrentar a batalha contra a doença que não espera.
Com o intuito de conscientizar e alertar todos os poderes, bem como, a sociedade de um modo geral, a Frente Parlamentar de Combate ao Câncer da Assembleia Legislativa da Paraíba, presidida pelo deputado estadual Bruno Cunha Lima (SD), realizou, na tarde desta quinta-feira (26), uma Sessão Especial em alusão ao Dia Internacional de Combate ao Câncer, comemorado no último dia 8 de abril.
Estiveram presentes na sessão, compondo a mesa, o líder da Frente Parlamentar, Bruno Cunha Lima; o diretor clínico do Hospital Napoleão Laureano, Fernando Carvallho; o diretor do Hospital São Vicente de Paulo, George Guedes Pereira; o presidente da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), Helder Macedo; o chefe de gabinete da Prefeitura de Campina Grande, Diogo Flávio Lyra; a secretária de saúde de Campina Grande, Luzia Pinto; o diretor presidente da Energisa na Paraíba, André Theobald; e os parlamentares Janduhy Carneiro (Patriota) e Jutay Meneses (PRB).
Ações – O deputado Bruno destacou o que vem sendo feito desde a criação da Frente Parlamentar e o que ainda há para ser feito. “Desde 2015 implementamos ações, seja apoiando as instituições filantrópicas que fazem o tratamento de pessoas acometidas pela doença no Estado, seja com a divulgação de informações sobre o assunto através das milhares de cartilhas que foram distribuídas em diversos municípios do Estado, para alertar a população sobre os direitos ou sobre a importância do diagnóstico precoce”, afirmou.
Representantes da ONG “Mãos que acolhem” estiveram presentes na sessão e a presidente, Geane Santos, que foi paciente oncológica há 10 anos, destacou a importância do poder público debater essa temática. “Essa é uma causa muito complexa e é muito bom saber que o poder público, por meio da Frente Parlamentar de Combate ao Câncer e do deputado Bruno, se preocupa com a causa, no sentido de debater, defender e combater essa luta ao nosso lado. Mais do que falar sobre o assunto, é preciso abraçar a causa por meio das ações práticas porque não é fácil ver sua vida sendo contada pelo calendário de uma doença”, afirmou a voluntária.
Já o presidente da FAP, Helder Macedo, falou sobre o avanço que é pensar no paciente acometido pelo câncer de forma individual. “Pensar no paciente oncológico é pensar na necessidade de cada um, para além do que há na constituição, porque as leis são criadas para atender às necessidades especificas de cada pessoa”, afirmou.
Helder Macedo destacou ainda que ao longo dos tempos mais pessoas têm sido diagnosticadas com câncer. “O aumento da incidência acontece não apenas porque a medicina evoluiu ou pelo apelo do diagnóstico precoce, mas também, pelos fatores de estresse, da alimentação industrializada. O câncer é uma doença multifatorial, então muitas são as causas que levam o indivíduo a desenvolver e apresentar a doença”, garantiu.
Desafios – Um dos diretores do Hospital Napoleão Laureano, Fernando Carvalho, relatou que há muito a ser feito pela causa. “Nós temos os melhores equipamentos no Napoleão, mas não se faz tratamento só com equipamento. O problema é o custeio, é o dia a dia. Muitas vezes somos obrigados a desembolsar para poder garantir um procedimento”, lembrou o diretor.
Ao longo da sessão Bruno falou ainda sobre a importância de ações práticas. “Entendemos que as pessoas querem que as ações saiam do papel, do discurso. É isso que nós temos feito, atividades beneficentes como a Corrida do Bem, que ocorre pela segunda vez, em Campina Grande, no próximo dia 6 de maio e que destinará o valor arrecadado para FAP. Outro mecanismo que apresentamos esta semana foi a Ouvidoria da Frente Parlamentar de Combate ao Câncer. São essas ações que impulsionam a conscientização tão necessária e urgente”, finalizou.
Da Redação
Com Assessoria de Imprensa