O exercício financeiro de 2017 começa a preocupar os prefeitos de todo o Brasil, sobre tudo devido a quedas no FPM (Fundo de Participação dos Municípios), principal fonte de recursos da maioria deles. Com a receita operando no vermelho prefeitos se desdobram para manter as contas em dia.
Em Mari, cidade localizada na Zona da Mata da Paraíba, a situação não é diferente. Segundo dados do Sagres do Tribunal de Contas do Estado, o município já perdeu de janeiro a junho, em comparação ao mesmo período do ano passado, o total de R$ 1.822.527,36 (Hum milhão, oitocentos e vinte e dois reais, quinhentos e vinte e sete reais e trinta e seis centavos).
Os números mostram que nos seis primeiros meses de 2016, Mari recebeu R$ 17.772,450, 79 (Dezessete milhões, setecentos e setenta e dois mil, quatrocentos e cinquenta reais e setenta e nove centavos) enquanto que no mesmo período desse ano a receita caiu para R$ 15.949.923, 43 (Quinze milhões, novecentos e quarenta e nove mil, novecentos e vinte e três reais e quarenta e três centavos).


Diante dos números o expressopb.net contatou com a Secretária de Finanças do município, Aline Melo, que disse que a gestão tem feito um verdadeiro malabarismo para garantir a continuidade dos serviços públicos e a qualidade deles. “Temos que fazer milagres”, disse a secretária.
Aline explicou que desde janeiro o município aumentou as despesas com o novo salário mínimo, reajuste do piso nacional dos professores e ainda tem o aumento da inflação, o que torna praticamente inviável a situação. “Não está sendo fácil, estamos realizando milagres com a redução mensal dos recursos”, asseverou.
O FPM é formado com a arrecadação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e IR (Imposto de Renda), sendo repassado aos municípios brasileiros em três parcelas dentro de cada mês, ou seja, nos dias 10,20 e 30.
Da Redação
Do ExpressoPB