Ofereço no altar com os outros membros do Corpo de Cristo – “eles vos oferecem conosco …” (Oração eucarística I) – o sacrifício de louvor, o louvor dos lábios, as ofertas trazidas no coração.
O Cristo que ofereço é o mesmo que se me deu, aquele que na Última Ceia disse: “Isto é o meu corpo que será entregue por vós, isto é o meu sangue que será derramado por vós e pela multidão” (Lc 22, 19; Mt 26,27).
O Cristo que ofereço é trigo moído e uva pisada, meu eu e o eu dos demais macerados pela força trituradora que a vida tem, esmagados pelo peso que nossos eus carregam.
Tudo é dele e para ele, tudo será ele mesmo – “na Tua Missa a nossa Missa, na Tua vida a nossa vida …” milagre que nos envolve e supera!
O Cristo que ofereço, o Cristo total, já não é trigo moído, é pão que alimenta, é corpo doado; o Cristo que ofereço já não é uva sangrada, é vinho que alegra, sangue que redime – “mistério da fé!”
O único sacrifício, o sacrifício de Cristo que assumiu nossos sacrifícios é superabundância de luz, milagre continuo ….
Trigo moído
Uva pisada
Pão que alimenta
Vinho que alegra
Corpo
Sangue
Alma
Divindade
Eucaristia
Ação de graças
…
Transubstanciou o peso dos nossos eus, a maceração de nossas vidas … Tudo agora tem sentido, tudo agora é pleno de vida, tudo agora é ressurreição.
Pe. Elias Sales
Administrador Paroquial de Cuitegi/PB