‘No Brasil, o mundo da política é machista’. Essa afirmação é da prefeita de Boa Vista, Roraima, Teresa Surita, durante entrevista em outubro do ano passado quando de sua vitória nas eleições 2016. Houve os que discordassem da afirmação de Surita, mas na prática essa é uma realidade presente nos mais diversos recantos do país, com raras exceções.
Em Bananeiras, importante cidade do brejo da PB, quem visita a Câmara de Vereadores, constata essa triste realidade. Lá as 11 vagas do parlamento são ocupadas por homens, as mulheres não tem representatividade e não foi porque elas não se candidataram, algumas até foram candidatas, mas não conseguiram êxito.
Claúdia Cristina e Graça de Aguiar (PSB) são alguns exemplos de candidatas mulheres, mas lamentavelmente faltaram votos para que elas, assim como outras colegas, conseguissem chegar lá.
Na legislatura passada, o bananeirense mandou para a Casa de Odon Bezerra duas mulheres: Aline Giselle e Cristina Carvalho. Pelo que parece não se arrependeram: as duas tiveram atuações razoavelmente destacadas.
A cara da atual legislatura pode ser definida como um certo conservadorismo político que vem se construindo em Bananeiras depois de já ter eleito uma mulher por duas vezes prefeita e ao longo dos anos manter sempre representação na casa do povo.
Da Redação
Do ExpressoPB